terça-feira, 16 de março de 2010

Assassino do cartunista Glauco Villas Boas

 

A nóticia mais ouvida nos jornais essa semana é sobre o assassino do cartunista Glauco Villas Boas e de seu filho Raoni.

Aparecem parentes, psicólogos, vizinhos e amigos falando alguma coisa do rapaz, e a maior parte delas é que ele era dependente químico e tinha problemas mentais.

Cadu, como é chamado, não trabalhava, não estudava, usava drogas e tinha um precedente na família de problemas mentais, ultimamente estava dizendo que era Jesus e denominava plantas como Maria e Deus.

A pergunta que não quer calar é: por que nenhuma providência foi tomada pela família desse rapaz? Uma pessoa dependente química já traz muitos problemas para a família e a sociedade, mas uma pessoa dependente química e com problemas mentais é muito pior!

Um menino de classe média alta, sem trabalhar, sem estudar, sem fazer nada de bom na vida, pode-se suspeitar que uma hora vai fazer uma loucura, cometer uma tragédia, porque como dizia os mais antigos “cabeça vazia é oficina do diabo”.

Hoje todos sentem muito, falam muito, mas agora que duas pessoas morreram não adianta mais, o que mudaria?

Esse Cadu será processado, julgado e sua defesa certamente vai alegar que ele tem problemas mentais e no momento do crime teve um surto psicótico, mesmo tendo planejado adquirir uma arma, ter arrumado um motorista para fuga, e ainda planejar fugir do país.

É impossível não notar que os devaneios, alucinações do Cadu podem ter sido causadas pelo uso excessivo da droga, não por problemas mentais, e pelo que foi dito pela própria família não é de hoje que ele usa droga.

Talvez se esse menino tivesse estudado, começado a trabalhar para pagar a faculdade ou mesmo para comprar as coisas que almejava e, tivesse alguma coisa para se preocupar na vida, não estaria numa situação assim!

Uma pena, porque temos mais um tragédia decorrida do uso da droga, onde perdemos um homem talentoso que nos divertia com suas tirinhas e mais uma família foi destruída.

 

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